Subete ga F ni Naru: The Perfect Insider é um animê do estúdio A1 Pictures (Ao no Exorcist, Ano Hana), adaptação da light novel de mesmo nome, escrita por Hiroshi Mori, publicada em 1996.

A série tem como objetivo desvendar o autor do misterioso assassinato ocorrido em um laboratório isolado, suas motivações e como conseguiu invadir o local.

Lembram daquele animê que citei nas primeiras impressões da temporada? Então olha ele aqui, mergulhando na merda. O animê foi um desastre em todos os sentidos.
Começando pelos personagens. Lembram de como eles eram no primeiro episódio? Então, eles estão exatamente do mesmo jeito. Todos tem uma característica principal - Saikawa um cara intelectual, Moe apaixonada e ciumenta - e essa é martelada incessantemente na sua cabeça. Nunca na história houve seres tão unidimensionais. A única exceção é a Doutora Shiki Magata, que no final é reduzida à uma sociopata do caralho.

O mistério é bom, e logo no início cativa o espectador. O problema é o ritmo do animê, ridiculamente lento. Ficamos a maior parte da trama sem os personagens darem um passo em direção à uma solução, e quando ocorre é em um episódio péssimo em todos os sentidos. Isso se deve à escolha do estúdio: adaptar apenas um volume das novel's. Pra você ter uma ideia, Sword Art Online é uma adaptação de uns 4 volumes. Imagine agora, meu caro leitor, que você pegasse os primeiros 4 episódios de Sword Art e esticassem para uns 12. É exatamente isso que The Perfect Insider faz. Isso prejudica todo o animê. A tentativa de fazer isso algo aceitável é tornar-la uma história pseudo intelectual da porra, coisa que não é.

A animação é okay nos primeiros minutos, até a CG aparecer. Nesse momento você deve ter se borrado todo de medo, porque ela é obra de uma criança de 3 anos brincando no Sketchup. É feita sem nenhum esmero, parece uma colagem mal feita. A trilha nem parece ter sido feita pelo mesmo cara que compôs Ghost in the Shell, simplesmente não marca presença. A abertura e a ending são ótimas. A razão de eu abrir o episódio da semana era pra ouvir Talking de novo.