Happy é uma hq da resultante de um sexo casual entre Grant Morrison e Darick Robertson,
especialista em desenhar gente cínica como em The Boys.
Nessa curta história de Natal acompanhamos a treta de um corrupto policial aposentado, onde numa cidade que o Papai Noel parou no segundo passo dos AA tem que lidar com a máfia, Homens-Lagostas, sexo-oral e um fofo unicórnio azul. Não necessariamente nessa ordem.
No clima de filmes policiais dos anos 90 Happy anda num ritmo bem rápido, usando de alopração constante para avanço da história. A hq tem sequências de ação ótimas, como a passagem do trem e a fuga do hospital, que mostram o quão bem ela corre. Happy, amigo imaginário da Hailey, é responsável por nos apresentar o enredo e seu desenho como bicho fofo-cutie-kawai é um contraste divertido com a personalidade de Nick, nosso filho-da-puta carismático protagonista, e com o clima de bar da história, nos proporcionando sempre uma troca de página marota.
Happy é uma hq curta, que aproveita muito bem suas páginas para a imersão do leitor. Não sendo uma obra obrigatória para fãs de quadrinhos adultos, vale muito a pena ser lida como uma história simples de humor negro com altos pinotes de ação. É aquele filme legal que tu assiste vez ou outra. Chegou no Brasil publicada pela Editora Devir, que trouxe excelentes extras, por um preço infelizmente não muito maneiro.
Happy é uma hq curta, que aproveita muito bem suas páginas para a imersão do leitor. Não sendo uma obra obrigatória para fãs de quadrinhos adultos, vale muito a pena ser lida como uma história simples de humor negro com altos pinotes de ação. É aquele filme legal que tu assiste vez ou outra. Chegou no Brasil publicada pela Editora Devir, que trouxe excelentes extras, por um preço infelizmente não muito maneiro.
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