Vem que eu vou te ensinar - Arquivo X S05E10 "Chinga" AKA: Badass Scully




Badass Scully - link

Recentemente venho assistindo Arquivo X. Já tinha visto uns episódios em off atrás da produção marota de Breaking Bad, e gostei bastante, principalmente daqueles mais falados como o incestuoso "Home". Começando desde a primeira temporada, já posso dizer que a série é excelente por não se mostrar datada e apresentar-se instigante, mesmo já tendo conhecimento dos rumos que ela tomará. 

Os episódios são uma homenagem ao gênero suspense. Uma homenagem, não algo forçado pra te prender. O que se tem é a construção da relação entre dois personagens num contexto maior que o caso da semana. Iniciado meio que subliminarmente nesses vinte e poucos episódios, esse aspecto é diferente pros programas direcionados ao grande público. Pois bem, você verá apenas uma dessas características no episódio de hoje. O resultado da minha liminar sai amanhã, e visto a incerteza da escrita de posts futuros (leia-se prisão), deixo os parágrafos acima como uma pequena nota à série que está novamente no ar. 

Chinga é o décimo episódio da quinta temporada, que dizem alguns ser o ápice da série. Não posso afirmar isso, porque atualmente estou na metade da primeira temporada. Esse é uma exceção na minha cronologia. Exceção consequente dessa linda fan art, que me fez dizer: "foda-se, vamos ver a Scully nesse estilo Thelma & Luise!". O episódio é independente, ótimo pra quem nunca viu a série. Funciona muito bem como um suspense, e já introduz o tom da série e protagonistas.

No seu período de férias a agente Dana Scully se depara com um surto generalizado numa pequena cidade. Temos a perspectiva da investigação e o suspense da boneca responsável por tudo isso.

A sequência de abertura é maravilhosa. Aprendi esses dias que a primeira coisa que difere uma parada boa duma mediana é na minha perspectiva a fotografia.  Há inúmeras sequências de auto-mutilamento por aí, nesse exato clima, mas essa se destaca.  É de dia, uma situação comum com gente ordinária. A criança entra e a câmera fica bem próxima, tão próxima quanto os sussurros que a mãe escuta . Ela sabe o que irá acontecer, e apenas quer ir embora daquelas visões de morte e horror. Algo ruim acontecerá nesse mercado, e quando a trilha se ergue todos começam a sangrar. É rápido, comum e não foge dos seus olhos.

 A criancinha pulando e essa cidade pequena nos apresentada em 3 minutos fazem uma referência as adaptações dos contos de Stephen King. Na verdade foi escrita pelo próprio autor, o que é muito legal porque eu senti isso, olha só. Esse post pode acabar aqui, pois ele é somente uma desculpa pra expressar minha alegria de ser um floquinho de neve especial e notar o dedo do Stephen King ali. Entretanto este post não acabará aqui, porque ainda há verdades envolvendo bonecas e uma música de uma famosa cantora brasileira.

Stephen King, Scully e bigodes


Stephen King escreve o horror das pessoas. Os elementos sobrenaturais estão ali pra revelar o mau dos próprios indivíduos. São os personagens que apontam o dedo, exageram nos seus julgamentos e odeiam o próximo que fazem as histórias de Stephen King. Podemos ver isso naquela tia que acusa a mulher de ser bruxa. Esse é um dos elementos das suas histórias. Os outros elementos das suas adaptações pro cinema são cidades do meio oeste americano, personagens simples e bigodes.
De Carrie a Colheita Maldita, o que as adaptações fizeram foi aproximar essas histórias ao espectador de uma forma em que ele sempre se sentisse familiarizado nesse contexto. Por essa razão essas histórias não ficam datadas, porque sempre haverá esses sentimentos nas pessoas e uma cidade pequena  onde tudo isso acontece pode acontecer. Sempre haverá alguém de bigode pra me deixar confuso, porque eu não entendo bigodes.

Esse episódio não tem o Mulder. Sua participação fica limitada a parte cômica, o que não tira o tom do episódio pela razão da Scully ser demais. Caralho, como eu gosto da Scully. É maneiro ver sua perspectiva das coisas nessa altura da série. Sua posição de se manter uma agente no meio da paranormalidade é foda, o que torna a personagem ainda mais construída que o Mulder. Ela é uma pessoa comum que exige o seu melhor nas situações mais absurdas, tipo a Clarice em "O Silêncio dos Inocentes". 

Sobre a boneca. Que filha da puta sinistra. Esse episódio dá um medo foda, a cena do maluco na traseira do quarto é desgraçada. A conclusão final da mãe enfiando o martelo na própria cabeça é infernal, junto com a tentativa de atear fogo na criança. Destaque pra Scully, que tem um bloqueio pra qualquer tipo de magia e lasca a boneca no microondas. Atitude mais sensata, sério.


Verdade: Conspiração boneca da Xuxa

Como todos sabem a América é muito entendida de vários assuntos, e vira e mexe tenta alertar a população brasileira das maldades infiltradas na nossa terra chamada Brasil. Não que nossos próprios guerreiros tupiniquins não lutem para nos libertar do império satânico, só que por vezes estes são taxados de lunáticos e loucos. Qual grande pensador não foi considerado louco no seu tempo, não é mesmo? Entretanto este é o blog Afro Delicinha e estamos aqui pra mudar isso, com a nossa já iniciada aba "Verdades". 
Então tá. Repare que nesse episódio de Arquivo X uma música é associada a boneca. Uma música, que se você forçar bem a mente, pode perceber que já foi adaptada no nosso amado país. Adaptada por uma mulher, de nome XUXA!




Sim, eu sei, estava ali o tempo todo. Todas as lendas, consideradas por todos como meros boatos. Tudo isso se desfaz agora, porque agora nós sabemos a realidade!!! Por anos fomos alertados por grandes meios de comunicação como o Ferramentas Gospel que insistiam em nos mostrar a verdade, que está lá fora:

Eu entendo sua indignação leitor. Quantas crianças tiveram que morrer até que soubéssemos disso tudo... Só nos resta torcer para que a tese de Guilherme Souza esteja correta.









Unknown

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